Ao s meus quarenta
Ainda sonho com os quatro cantos do mundo
Como sonhei aos quatro e quatorze
Ao s meus quarenta
Ainda penso ter trinta
Como tinha idéia ter vinte
E como pensava ter dez
Hoje conservo o calor de cada uma das quarenta voltas em torno do sol
Os mais de quatorze mil dias amanhecidos
E todas as trilhas que me acompanharam nos incontáveis minutos
Desse cálculo que gostaríamos fosse infinito.
Hoje entendo que carrego comigo
Todas as minhas idades,
Não mais na memória
Mas no resumo de tudo que ficou
No resumo do que hoje sou
Contudo, percebo:
Quarentas fora,
NADA
Ainda penso ser eterna
Com todo tempo pra voar.
cf
quinta-feira, 31 de julho de 2008
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Um comentário:
quando se chega aos 50 é que a matemática começa a ficar difícil... :) Adorei teus poemas. Abraços.
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